Publicado em 17/09/2012, às 21h00 - Atualizado em 24/11/2022, às 08h54 por Redação Pais&Filhos
18/09/2012
Flavia Werlang, mãe de Luna, autora do blog www.gravidasolteira.com.br e colunista do site da Pais & Filhos, escutava de conhecidos que ser mãe era dar o peito. Sofreu pressão até do pai da filha, com quem não é casada, para dar o peito. Ele chegou a abrir a geladeira dela para fiscalizar e jogar fora o refrigerante que ela tomava para não prejudicar o aleitamento. “Pensei muito se eu estava sendo “menos” mãe por não amamentá-la. Me achei impotente ou insuficiente alguns dias, mas percebi que ser mãe não é só amamentar e, sim, se doar todos os dias.”
Meu leite secou quando Luna tinha três meses. No início eu tentei tomar remédios que aumentavam a produção do leite e até chá de funcho. Depois eu comecei a verificar a única alternativa possível para saciar a fome dela: o leite artificial. O grande problema foi a aceitação da mamadeira. Tive de começar a dar com conta-gotas e depois chuquinha até encontrar um tipo de mamadeira que se assemelhasse ao formato do seio. Percebi que ela sentia falta do contato com o meu corpo e comecei a dar a mamadeira em uma posição que não deixasse de ter contato com o meu bebê, sempre acolhendo-a.
Eu e o pai da Luna não morávamos juntos, e ele só ia visitá-la durante uns 15 minutos nos primeiros meses até que aos poucos foi ficando mais tempo com ela. Sempre que ele chegava na minha casa ele perguntava sobre o leite e ia direto na geladeira para ver se eu estava tomando refrigerante! Eu adoro refrigerantes e nunca abri mão deles. Teve um dia em que ele jogou um litro de Guaraná cheio fora. Foi a gota d’água. Ele nunca me ajudou na gravidez e não deu pensão até a Luna completar oito meses!
Eu com certeza abriria mão do refrigerante se achasse que isso era necessário, mas eu já havia aberto mão de tudo na minha vida: da minha rotina, da minha liberdadade.
Pensei muito se eu estava sendo “menos” mãe por não amamentá-la. Me achei impotente ou insuficiente alguns dias, mas aos poucos fui trabalhando isso dentro de mim e percebi que ser mãe não é só amamentar e, sim, se doar todos os dias. Hoje quando vejo a Luna grande, feliz e sadia tenho certeza que este papel é um trabalho de formiguinha. E começou desde que eu soube que estava grávida!
Veja a última coluna da Flavia Werlang: Trinta e três!
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