Publicado em 02/08/2018, às 16h11 - Atualizado em 03/08/2018, às 15h43 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, estamos fazendo uma série de matérias para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. Em 2017 o Brasil nomeou este mês como “agosto dourado” para celebrar o leite materno como alimento de ouro para a saúde das crianças. A gente sabe da importância da amamentação para o bebê e por isso a mãe estar preparada psicológica e fisicamente para esse momento faz toda a diferença.
Por isso, conversamos com o doutor Corintio Mariani Neto — ginecologista e obstetra, presidente da Comissão Nacional de Aleitamento Materno da Febrasgo e diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, pai de Adriana, Renata e Cassio e avô de Pedro Henrique, Alexandre e Felipe — e Rogério Fenile, mastologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia e pai Lucas e Isabella, para te ajudar nessa fase tão importante do bebê.
No começo da amamentação, é normal sentir dor na hora da descida do leite. Afinal, você nunca havia feito isso. “Nas primeiras vezes, isso é incômodo para a mulher, mas depois de três dias costuma melhorar”, explica Juliana Amato, mãe de Guilherme, 5 anos, Sofia, 3 anos, ginecologista e obstetra do Amato Instituto de Medicina Avançada.
1. É normal ter dor na amamentação?
No começo da amamentação, é normal sentir dor na hora da descida do leite, afinal, você nunca havia feito isso. “É comum, principalmente nas primeiras mamadas, sentir uma fisgada ou um pouquinho de dor. Isso acontece normalmente quando tem uma rachadura ou fissura, por conta de uma posição inadequada da pega. A maneira certa é quando a criança abocanha a aréola e não o mamilo”, aconselha Corintio.
“Dar de mamar em um horário fixo pode ajudar a causar lesão. Existem outras causas de dor, às vezes a mãe está muito ansiosa e isso aumenta a sensibilidade local”, explica o especialista. Segundo Rogério, quando a dor é muito forte acaba até limitando o hábito de amamentar: “É preciso investigar se não existe alguma inflamação ou infecção e fazer uma avaliação geral do quadro”.
2. O que a mulher pode fazer para aliviar?
Outro fator que pode causar desconforto é quando a mama está muito cheia. Para evitar passar por isso, procure ordenhar a cada quatro horas, caso você não amamente nesse período. “Desde a maternidade, é importante respeitar o ritmo de fome da criança. Mas recomenda-seevitar mamadas muito espaçadas e encurtar os intervalos”, explica Corintio.
3. O uso de objetos como bicos de silicone podem ajudar?
Segundo os especialistas, o bico de silicone pode até atrapalhar a mamada. “É muito difícil que a criança consiga sugar da maneira adequada, a melhor coisa é a mãe dar de mamar do lado do seio que não está machucado”, aconselha Corinthio.
4. Quais as melhores dicas para evitar a dor?
Uma boa dica é fazer uma massagem no seio antes de colocar o bebê para mamar pela primeira vez. “Massageie ao redor do seio e depois ao redor da aréola. Por fim, faça uma pequena ordenha, puxando o seio para trás e para frente. Isso faz com que os ductos de abram e o colostro saia”, ensina Mariane Cavalheiro, enfermeira e gerente assistencial do Hospital Santa Cruz de Curitiba.
A pega correta do bebê na mama é um fator essencial para que a amamentação seja tranquila. Por isso, a profissional reuniu algumas dicas para fazer da amamentação um momento calmo e proveitoso:
– Os lábios do bebê ficam voltados para fora, e a boca aberta como “boquinha de peixe”
– O queixo do bebê fica encostado no seio da mãe
– A barriga e o tronco do bebê ficam voltados para a mãe
– A bochecha do bebê enche quando suga o leite
– O bebê deve pegar todo o mamilo e a parte inferior da aréola
– O nariz do bebê não encosta no seio da mãe, e ele respira livremente
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